O novo filme do Superman, dirigido por James Gunn, não é apenas uma nova tentativa da DC nos cinemas — é um verdadeiro recomeço. E começa da melhor maneira possível: nos apresentando a um herói que, apesar de ter poderes quase divinos, se preocupa profundamente com as pessoas, com sua cidade, e com o que é certo.
Clark Kent aqui é mais do que o Homem de Aço. Ele é o repórter gentil, o amigo confiável, o filho que sente o peso da responsabilidade. A conexão com o público se dá justamente por essa face humana, tão presente nas melhores versões do personagem nos quadrinhos. Ele salva o mundo, claro, mas também para para conversar com as pessoas, se importa com o que acontece em Metrópolis, e carrega em si aquele símbolo que vai muito além do peito — a esperança.
E o melhor? Queremos mais. Cada personagem apresentado nesta nova fase do universo DC é interessante, tem camadas, presença. O público começa a conhecê-los e já sente vontade de vê-los novamente em tela. Um destaque merecido vai para Krypto, o supercão, que funciona incrivelmente bem e rouba a cena sempre que aparece — uma mistura perfeita de carisma, leveza e ação.
O vilão da vez, Lex Luthor, também não decepciona. Casaca grossa, astuto, estrategista, ele surge como uma força real. É fácil entender o perigo que representa e por que sua ambição de dominar o mundo é tão ameaçadora. Luthor não grita, ele planeja. E isso o torna ainda mais perigoso.
A crítica e o público estão abraçando o filme — o longa mantém uma excelente aprovação no Rotten Tomatoes e os comentários nas redes sociais são, em grande maioria, positivos. Há previsões otimistas de que o filme ultrapasse 1 milhão de espectadores rapidamente, algo que reforça o interesse renovado pelo personagem e pela nova direção do universo DC.
James Gunn entrega um Superman que honra as HQs, mas também dialoga com o presente. Um herói esperançoso em um mundo cínico. E talvez seja exatamente isso que todos estávamos esperando. Um começo com alma. E, finalmente, um Superman que nos faz acreditar de novo.