O cosplay é muito mais do que vestir uma fantasia. Trata-se de uma forma de expressão artística em que fãs recriam a aparência e a personalidade de seus personagens favoritos de animes, mangás, filmes, séries, quadrinhos ou games. O termo vem da junção das palavras costume (fantasia) e play (brincar, interpretar), e reflete bem a ideia: não é apenas usar um traje, mas também encarnar o personagem.
A prática nasceu e se popularizou no Japão, país que transformou o cosplay em uma verdadeira subcultura, com convenções, concursos e até profissionais especializados. Por lá, não é raro encontrar cosplayers que se tornam celebridades dentro da comunidade otaku.
Com o tempo, o cosplay ganhou o mundo e desembarcou com força no Brasil, especialmente a partir dos anos 2000. Hoje, é presença garantida em eventos geeks, como a CCXP (Comic Con Experience) e diversos encontros de cultura pop espalhados pelo país. Para muitos fãs, participar como cosplayer é uma experiência de imersão total: é vestir o traje, representar o personagem e compartilhar essa paixão com outros admiradores.
O cosplay também ganhou espaço na ficção. Um exemplo é o mangá e anime Sono Bisque Doll: Minha Adorável Cosplayer, que acompanha a relação entre uma estudante apaixonada por cosplay e um jovem costureiro talentoso. A obra mostra os bastidores dessa prática — desde a confecção das roupas até os desafios de interpretar personagens com autenticidade — e ajudou a ampliar ainda mais o interesse pelo tema.
No Brasil, a cena cosplay já consolidou nomes reconhecidos internacionalmente e se tornou uma parte fundamental da cultura geek. Mais do que um hobby, o cosplay é um espaço de criatividade, identidade e liberdade, onde cada pessoa pode ser, por algumas horas, o herói, vilão ou personagem que sempre admirou.














































